O que aprendi no filme “Divertida Mente 2” que você pode aplicar imediatamente na sua carreira!

Divertida mente 2 é conhecido por sua abordagem inovadora e profunda sobre como lidamos com nossas emoções e como elas influenciam nossas decisões e interações. No ambiente corporativo, entender essas dinâmicas pode ser muito útil para a gestão de equipes, liderança, e desenvolvimento pessoal.

Aviso: Este artigo contém spoilers de “Divertida Mente 2”se você não viu o filme e não gosta de detalhes antes de assistir ao filme, não leia esse artigo.

Não estou ganhando nada para divulgar o filme, mas acredito que tudo que é bom deve ser compartilhado, por isso, se você gostar das minhas lições aprendidas, curta, comente e compartilhe!

“Divertida Mente 2” expande o universo emocional introduzido no primeiro filme da Pixar, trazendo à tona a complexidade das emoções durante a adolescência de Riley Andersen (a personagem sobre a qual a história é contada).

Confesso que estava animada para ver a animação Divertida Mente 2 por 3 motivos:

  1. Primeiro porque gostei muito do Divertida Mente 1, naquela época minha filha tinha 4 anos, a história de Divertida Mente 2 continua de onde o primeiro filme parou, quando Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho finalmente estão vivendo em harmonia. No entanto, as coisas saem de controle quando o botão da puberdade é finalmente ativado. Eu e minha filha, agora com 13 anos, demos muitas risadas e trocamos muitos olhares ao longo do filme, criamos lindas memórias e várias “fichas” caíram…
  2. Também estava animada para assistir com o olhar de psicóloga, acreditava que o filme proporcionaria diferentes camadas de entendimento, que passam muitas vezes despercebidas por adultos, por acreditarem ser apenas um filme infantil, e não me decepcionei, pois o roteiro vai muito além da idade infantil, é quase uma sessão terapêutica para adultos que tem olhos para ver.
  3. Além disso, o filme é simplesmente o maior sucesso de bilheteria dos últimos tempos, o filme já havia alcançado um feito inédito ao ser o primeiro de 2024 a arrecadar mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais. Em apenas 19 dias de exibição, Divertida Mente 2 já acumulou US$ 1,014 bilhão ao redor do mundo, superando a marca anterior estabelecida por Barbie, lançado em julho de 2023 no Brasil, e como só se fala nisso, quis conferir e valeu a pena!

Este filme, embora direcionado para um público mais jovem, oferece profundas lições sobre as emoções que transcendem a idade, proporcionando insights valiosos para o ambiente de trabalho e as transições profissionais também, por isso, acredito que muitas pessoas têm encontrado paralelos entre filmes como “Divertida Mente” e o mundo corporativo. Especialmente devido às analogias que o filme faz sobre emoções e comportamentos humanos, essenciais para a dinâmica em qualquer ambiente de trabalho.

“Divertida mente” é conhecido por sua abordagem inovadora e profunda sobre como lidamos com nossas emoções e como elas influenciam nossas decisões e interações.

No ambiente corporativo, entender essas dinâmicas pode ser muito útil para a gestão de equipes, liderança, e desenvolvimento pessoal.

Agora, aqui vão 6 lições aprendidas e a minha visão do filme Divertida Mente 2

1 – Interconexão entre o Medo e a Ansiedade:

No Filme: O Medo não apenas coexiste com a Ansiedade, mas também desenvolve uma relação de defesa e admiração por ela, mostrando como essas duas emoções estão interligadas. Gostei da parte que o medo abre o paraquedas, que todos ficam surpresos e são salvos devido à precaução do medo.

No mercado de trabalho: Entender a relação entre medo e ansiedade é essencial, especialmente em momentos de incerteza econômica ou transições de carreira. Profissionais que reconhecem e gerenciam essa dinâmica, podem enfrentar desafios com maior resiliência e clareza, transformando ansiedade em uma ferramenta de preparação, ao invés de um obstáculo.

Por exemplo: Muitas vezes é o medo de ficar desempregado que faz a pessoa trabalhar sua empregabilidade antes que isso aconteça, ou o medo de ficar muito tempo fora do mercado que faz com o desempregado invista em si, e encare a recolocação profissional como um trabalho, para que seu resultado seja alcançado muito mais rápido!

2 – Tristeza e Vergonha. Companheiras de Vulnerabilidade:

No Filme: A tristeza e a vergonha são retratadas como emoções que frequentemente acompanham uma à outra, refletindo a realidade de muitos, que se sentem envergonhados por suas vulnerabilidades.

No ambiente corporativo: Promover uma cultura que aceita e apoia a expressão saudável da tristeza e da vulnerabilidade pode levar a uma maior empatia e coesão entre as equipes. Aprender a abordar estas emoções sem estigma pode fortalecer as relações profissionais e pessoais. Por isso, é tão importante o treinamento das lideranças, e a figura do assistente social e do psicólogo organizacional nas empresas!

“Se as empresas soubessem o número de profissionais que escondem suas emoções e choram nos banheiros, que tomam remédios para lidar com suas emoções, mas que não tem coragem de falar por medo e vergonha, ficariam impressionados e cuidariam mais uns dos outros.”

3 – Memórias Ansiosas e a Construção de Crenças Limitantes

No Filme: A progressão das memórias ansiosas de Riley em crenças limitantes como “Não sou boa o bastante”, “E se eu não conseguir me sair bem, elas não vão gostar de mim” essas são algumas das falas que mostram como pensamentos negativos podem se enraizar profundamente em nosso modelo de crenças.

No contexto profissional: Combater crenças limitantes é essencial para o crescimento e a autoconfiança. Profissionais podem se beneficiar muito de técnicas como a terapia cognitiva ou coaching para identificar e reformular pensamentos que impedem o desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades.

As lideranças precisam ficar atentas com as falas pejorativas, que podem ter um impacto maléfico e muito maior do que podem imaginar. Lembre-se: O “ideal” é elogiar em público e criticar ou tecer comentários construtivos no individual.

Muitas vezes na infância a pessoa recebia muitas críticas e poucos elogios, então, podem ser ativados gatilhos diante de situações onde a liderança age da mesmo forma.

4 – A Importância do Equilíbrio Emocional

A união das emoções para enfrentar desafios no filme destaca a necessidade de equilíbrio emocional, com cada emoção contribuindo com suas forças únicas em momentos cruciais.

No ambiente de trabalho: O equilíbrio emocional permite uma tomada de decisão mais eficaz e uma adaptação mais suave às mudanças. Cultivar um ambiente onde diversas emoções são valorizadas pode levar a uma maior inovação e satisfação no trabalho, evitando pedidos de demissão por burnout ou falta de conexão com a equipe e a liderança!

5 – Bloqueios Emocionais e Desenvolvimento Pessoal

No Filme: “Divertida Mente 2″ aborda a questão dos bloqueios e traumas emocionais que podem afetar profundamente nossa maneira de pensar e agir.

No mercado de trabalho: Entender e resolver bloqueios emocionais pode ser crucial. Métodos como terapia e mindfulness podem ajudar profissionais a liberar suas emoções reprimidas e melhorar seu desempenho e bem-estar geral.

6 – Redefinição de Crenças para o Sucesso

No Filme: A transformação de crenças negativas em positivas é um tema central, mostrando como a mudança de perspectiva pode alterar todo o curso de ação e os resultados da Riley.

No Mercado de Trabalho: Profissionais que procuram ressignificar suas crenças limitantes podem encontrar novas motivações e caminhos para o sucesso.

Antes de finalizar…

Na parte que a ansiedade tem os trabalhadores criando cenários terríveis, achando que está fazendo o bem, despertou muitos gatilhos na Riley e provavelmente em muitas pessoas que assistiram.

Porque quando as coisas estão saindo diferente do que gostaríamos, nossa mente tende a pintar os piores cenários, até que a alegria toma o controle novamente, antes que o pior aconteça!

“Divertida Mente 2” nos ensina que somos uma complexa rede de emoções, cada emoção desempenhando um papel importante em quem somos e como reagimos ao mundo ao nosso redor.

Para profissionais em qualquer estágio de suas carreiras, especialmente aqueles em transição, as lições do filme oferecem uma perspectiva enriquecedora. Elas nos encorajam a aceitar e integrar todas as nossas emoções no caminho para um ambiente de trabalho mais saudável e uma vida profissional mais gratificante.

Isso não apenas melhora a dinâmica interpessoal no trabalho, mas também fortalece nossa resiliência e capacidade de enfrentar os desafios com uma visão mais equilibrada e compreensiva.

Na maior parte do tempo, me identifiquei com a alegria, especialmente na parte que ela quase surta dizendo que não é fácil ser positiva o tempo todo, porque se você é um pouco parecido(a) comigo, saberá que também cansamos em alguns momentos, em outros nos sentimos sugados(as) pelas situações desafiantes do dia a dia corporativo, pelas pessoas “reclamonas”, mas a gente surta rápido e volta acreditando que a alegria é sempre uma das melhores formas de viver, especialmente quando aceitamos as outras emoções que nos tornam humanos e sensíveis.

Vale muito à pena você assistir!

E se você já assistiu, diz para mim aqui nos comentários, quais foram as partes que você mais gostou dessa animação? Qual personagem você mais se identificou?

Um grande abraço,

Janaína Lima

Mentora de Carreira | Especialista em Recolocação Profissional e Empregabilidade

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Sobre o autor | Website

Olá, eu sou Janaína Lima e minha missão é ajudar o maior número possível de profissionais a Conquistar um Novo Emprego e darem uma vida digna para suas famílias! Recrutadora Profissional e Gestora de RH, Psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas, Mentora e Coach de Carreira, Especialista em Recolocação Profissional e Empregabilidade. Mais de 500.000 seguidores no Linkedin, a maior rede social profissional do mundo. Mais de 1.500 alunos já conquistaram um novo emprego tendo o meu direcionamento e seguindo minhas estratégias.

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