Como a temperatura pode afetar a nossa produtividade e foco no trabalho?

Temperatura Ideal: O grande dilema entre aumentar ou diminuir a temperatura do ambiente de trabalho para ter mais foco e concentração.

Agradar todo mundo nem sempre é fácil quando o assunto é temperatura ideal no ambiente de trabalho, entretanto, o conforto térmico é essencial para a execução das tarefas do dia a dia e para aumentar ou manter a produtividade.

  • Você já pensou em como a temperatura pode afetar a nossa produtividade e foco?
  • Como conciliar isso em um escritório onde cada um tem sua preferência da temperatura?
  • Geralmente as mulheres sentem mais frio que os homens, por que será?

Empresários, profissionais das áreas de Recursos Humanos e Segurança do Trabalho têm voltado sua atenção para os termômetros, com objetivo de alcançar melhorias em seus índices de produtividade.

A temperatura e até a umidade do ambiente são fatores muito importantes para o bem-estar e para a produtividade no ambiente de trabalho! Atualmente, diversos fatores ambientais provocam instabilidade climática.

Os verões parecem cada vez mais quentes, enquanto os invernos são inconstantes. Por isso, o ideal é investir na climatização dos locais de trabalho. Dessa forma, o rendimento e produtividade no trabalho não estarão sujeitos às mudanças naturais na temperatura que, muitas vezes, varia drasticamente em um único dia.

Esse tema é tão relevante que fez parte do Jornal Bom dia Cidade em Santos/SP

foi comprovado que ambientes de trabalho com temperatura média em torno dos 25°C apresentam menos erros por parte dos profissionais. Isso é tão importante que até faz parte da legislação.

A Norma Regulamentadora 17, do Ministério do Trabalho, estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, sugerindo que a temperatura efetiva seja entre 20 e 23 graus.

Porém, na NR ISO 9241 (Requisitos Ergonômicos para Trabalho de Escritórios com Computadores), há uma flexibilização um pouco maior:

No verão, o espectro varia de 20 a 24 graus.

No inverno, o ideal é manter entre 23 e 26 graus, com umidade relativa do ar entre 40 e 80% e até a velocidade do ar é limitada, não podendo passar de 0,75 m/s.

Considerando que a temperatura natural não segue regras – ainda mais em indústrias, onde o maquinário pode elevar muito a temperatura, é preciso considerar opções de climatização. Você pode pensar em opções como ar condicionados ou mesmo exaustores que possuem diferentes variedades para cada tipo de aplicação. Outra vantagem dos climatizadores é que eles são ideais para ambientes como indústrias, supermercados, farmácias, todos os tipos de comércio, escritórios amplos e academias.

Isso garante um aumento na produtividade, um bem-estar geral para os seus funcionários e ainda uma melhoria na segurança de trabalho na indústria, poupando possíveis gastos muito maiores.

A temperatura dos ambientes foi tema de estudos realizados por várias universidades internacionais.

Uma pesquisa realizada pelo site CareerBuilder, mostrou que um em cada cinco trabalhadores dos Estados Unidos já havia brigado com outro colega sobre a temperatura. Durante o inverno, 18% dos entrevistados confessaram ter alterado o valor no termostato secretamente.

Se os problemas ficassem no âmbito das relações, era algo mais simples de resolver. Porém, a pesquisa também demonstrou que a temperatura tem papel decisivo na produtividade.

53% dos empregados se sentem menos propensos quando o escritório está muito frio e 71% consideram que as temperaturas mais altas afetam de forma mais intensa a concentração.

Um estudo realizado pela Universidade de Cornell foi mais a fundo nessa análise.

A 25 graus célsius, foi constatado que os empregados se mantêm digitando 100% do tempo, com uma taxa de erro de digitação na casa dos 10%.

Se a temperatura cai para 20 °C, o período digitando diminui para 57% do tempo e os erros aumentam para 25%.

Outra pesquisa da mesma universidade mostrou que o ritmo da equipe fica mais lento aos 21 °C do que aos 24 °C, porém aumenta, se a temperatura for diminuída para 18 °C. Onde as pessoas se tornam mais produtivas.

Para eles a conclusão é que 24 °C é uma temperatura neutra, podendo diminuir ou aumentar o ritmo com a diminuição da temperatura.

Sabemos que quando somos expostos a temperaturas muito altas, é natural que sintamos sonolência, cansaço, moleza, quedas de pressão e sudorese.

Essas são respostas de defesa do nosso organismo, pois o calor aumenta o gasto de energia e, com isso o corpo busca o repouso para não se desgastar em excesso, isso reduzirá a produtividade dos funcionários.

Já em temperaturas excessivamente frias, por outro lado, a resposta cerebral é a distração e a lentidão. Nesse caso, a tendência é que fiquemos mais lentos, dispersos e desatentos, o que definitivamente afeta a produtividade no trabalho, além de afetar a imunidade e aumentar as chances de contrair gripes e resfriados.

Por que as mulheres sentem mais frio que os homens?

temperatura mulherA explicação é científica, geralmente as mulheres realmente sentem mais frio. Há vários receptores pelo nosso corpo que respondem ao calor e ao frio”, diz a fisiologista Clare Eglin.

“Os mais sensíveis estão localizados em nossa pele. Se você medir as temperaturas internas do homem e da mulher, verá que são parecidas. Mas são as diferenças na temperatura da pele, especialmente nas mãos e nos pés, que realmente explicam o nosso grau de conforto com o ambiente que nos cerca”, acrescenta.

Eglin explica que “em ambientes frios, as mulheres apresentam maior vasoconstrição”.

“Ou seja, suas veias se estreitam para reduzir o fluxo de sangue e evitar a perda de calor. Então, as mulheres tendem a ter mãos mais frias e pés mais frios”, conta.

“Portanto, para ter o mesmo nível de conforto, precisam de um ambiente ligeiramente mais quente”, acrescenta.

Fatores como hormônios e gordura corporal também afetam por que mulheres sentem mais frio.

Mas por que os homens não apresentam tanta vasoconstrição quanto elas?

“Geralmente os homens são maiores e tem mais massa muscular, o que acaba produzindo mais calor, assim não precisam reduzir o fluxo de sangue à pele para manter sua temperatura interna”, diz Eglin.

O conforto térmico varia de pessoa para pessoa.

Por ser algo relativo, o conforto térmico varia de pessoa para pessoa, o que gera muitas vezes problemas entre funcionários que sentem muito calor ou muito frio, e modificam várias vezes a temperatura do ar-condicionado. Há quem altere os aparelhos sem perguntar a opinião das demais pessoas.  

Gabrielly Lima trabalha em um escritório de advocacia e costuma sofrer com a baixa temperatura de sua sala diariamente, ela conta ser “a única mulher e a única que reclama”. De acordo com Gabrielly a baixa temperatura a prejudica.

“Fica muito frio para digitar, então escrevo com uma mão só e vou revezando”, explica a advogada.  Ainda segundo a trabalhadora, mesmo mudando de lugar, ela continua se prejudicando com o frio. 

A maneira encontrada para tentar amenizar o problema foi alterar a potência do aparelho ao longo do dia. “A gente vai mudando a temperatura à medida que esfria muito para mim ou esquenta muito para os rapazes”, explica Gabrielly, que se sente confortável com temperaturas de 23 a 24 graus, enquanto seus colegas preferem ajustar o ar-condicionado para 20º. 

Esta estratégia, no entanto, também pode gerar problemas, pois alterar a temperatura do ar-condicionado muitas vezes em um curto espaço de tempo pode levar o aparelho a apresentar defeitos e até parar completamente de funcionar. 

Em seu local de trabalho, a bancária Edivane Tôrres relata que em certas áreas da agência até mesmo os clientes reclamam da temperatura, e alguns funcionários também. Segundo ela, muitos colaboradores trabalham sozinhos e recebem, individualmente, a ventilação dos aparelhos. Eles regulam a temperatura como preferem. Por outro lado, nos ambientes de atendimento ao público a temperatura é mais fria; quem se sente incomodado recorre aos agasalhos. 

A Fundação Jorge Duprat Figueiredo (Fundacentro) elaborou um método de avaliação da exposição ao calor, através da Norma de Higiene ocupacional (NHO 06) e do Roteiro para o Trabalho de Conforto Térmico (RTCC), desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

O índice estabelece cálculos feitos a partir da entrevista com funcionários sobre a satisfação deles em relação à temperatura. O índice determina que um cenário é considerado adequado quando o número de pessoas insatisfeitas não ultrapasse 10% dos envolvidos. 

Resumindo:

A temperatura pode impactar na produtividade e na saúde de um colaborador?

A resposta é sim, a temperatura é fator de risco e um cuidado que os trabalhadores precisam se atentar, pois, ela pode impactar diretamente em sua saúde também, como afetar o sistema respiratório e a pele. Além disso, quando a temperatura está muito alta, as pessoas se cansam mais facilmente. Já a temperatura muito baixa, pode afetar a imunidade e aumentar as chances de contrair gripes e resfriados.

Veja algumas doenças mais comuns quando falamos do fator temperatura:

1. Desidratação e desmaios;
2. Hipotermia e calafrios;
3. Problemas respiratórios, como falta de ar;
4. Infarto e derrame.

Ou seja, temperaturas muito baixas ou altas desaceleram o desempenho no ambiente de trabalho e prejudicam o bem-estar do colaborador.

Como resolver esse problema de temperatura nos escritórios?

temperatura e acordoSabendo dos problemas que temperaturas inadequadas podem causar.  Equilíbrio é a palavra-chave quando pensamos na temperatura ideal para o local de trabalho.

Como tanto as temperaturas elevadas quanto as excessivamente baixas afetam o clima empresarial em termos de produtividade, foco e harmonia entre os funcionários, é preciso encontrar um meio-termo que agrade friorentos e calorentos.

Para resolver o problema, a principal dica é conversar. Só assim você chegará a um acordo com os seus colegas e para os profissionais mais encalorados, indica-se o uso de roupas leves e a ingestão de bebidas e alimentos frios.

Já os funcionários mais friorentos devem vestir casacos e roupas mais pesadas e optar por líquidos e comidas quentes.

Trabalhar home-office e ter mais controle da temperatura ambiente melhora a produtividade no trabalho?

temperaturaTrabalhar de casa pode ser um diferencial em termos de conforto com certeza, mas também é possível que se torne um transtorno, se não tiver o mínimo de organização e adequação do espaço.

A estrutura para trabalho em casa geralmente é bem diferente da empresa e alguns transtornos podem colocar em risco a produtividade e a saúde do trabalhador, porque calor e home-office não combina!

O ideal é trabalhar em local com luz natural e adequar a temperatura para que o espaço não fique nem muito quente, nem muito frio, mas sem dúvidas evita brigas com colegas devido a altas ou baixas temperaturas.

Falando em produtividade no home-office é importante dar atenção para alguns detalhes como:

O uso de lâmpadas incandescentes aquecem mais ainda o lugar., uma ótima medida quando possível, é usar somente lâmpadas de led no local do home office.

Outra questão importante é buscar trabalhar em ambientes ventilados, que recebam luz natural. Além de economizar energia e não esquentar o ambiente, ainda é uma medida que reduz o estresse no trabalho.

Experimente colocar vasos com plantas perto de onde você trabalha! As plantas conseguem manter a temperatura bem mais amena, mesmo no ambiente de casa.

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Janaína Lima

Mentora | Especialista em Recolocação Profissional | LinkedIn Top Voice

Leia também: Flexibilidade no trabalho e qualidade de vida.

Fontes: 

https://blog.climabrisa.com.br/temperatura-do-ambiente-influencia-na-produtividade/

https://www.leiaja.com/carreiras/2017/11/13/ar-condicionado-no-trabalho-qual-deve-ser-temperatura/

https://www.3tc.com.br/blog/calor-e-home-office-veja-como-ele-impacta-sua-produtividade-e-saude/

 

 

Sobre o autor | Website

Olá, eu sou Janaína Lima e minha missão é ajudar o maior número possível de profissionais a Conquistar um Novo Emprego e darem uma vida digna para suas famílias! Recrutadora Profissional e Gestora de RH, Psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas, Mentora e Coach de Carreira, Especialista em Recolocação Profissional e Empregabilidade. Mais de 500.000 seguidores no Linkedin, a maior rede social profissional do mundo. Mais de 1.500 alunos já conquistaram um novo emprego tendo o meu direcionamento e seguindo minhas estratégias.

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